Mensagens

A mostrar mensagens de julho 10, 2021

Pacheco diz que Congresso não aceitará 'retrocesso' nem 'frustração das eleições'

Imagem
Nestas quinta e sexta, presidente Jair Bolsonaro ameaçou a realização das eleições do ano que vem se não for adotado o voto impresso. Tribunal Superior Eleitoral é contra. Por Gustavo Garcia, G1 — Brasília O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta sexta-feira (9) que o Congresso Nacional não admitirá retrocesso em relação ao estado democrático de direito. Ele afirmou que a possibilidade de "frustração das eleições" de 2022, como cogitou o presidente Jair Bolsonaro, é algo com que o Congresso não concorda e repudia. Nestas quinta (8) e sexta (9), Bolsonaro afirmou que não haverá eleições no ano que vem se não forem "limpas". O presidente quer a impressão do voto eletrônico, com o que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não concorda. Uma proposta de emenda constitucional com essa finalidade, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada de Bolsonaro, tramita atualmente na Câmara dos deputados. "Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa p

Atuar para impedir eleição configura crime de responsabilidade, diz Barroso

Imagem
 Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, divulgou uma nota nesta sexta-feira (9) na qual afirmou que atuar para impedir as eleições viola a Constituição e configura crime de responsabilidade. Barroso divulgou a nota após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que o Brasil pode não ter eleições em 2022 se não houver voto impresso. Conforme o presidente do TSE, as declarações de Bolsonaro são "lamentáveis", e o sistema de urna eletrônica é íntegro e assegurou a alternância de poder. O voto impresso já foi julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, tramita na Câmara dos Deputados uma proposta de emenda à Constituição, defendida por Bolsonaro, que prevê a impressão. "Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições ano que vem. É o futuro de vocês que está em jogo&

REJEIÇÃO A BOLSONARO ATÉ PRA SERVIR A COMIDA - Cozinheiro é preso por reclamar de ter de cozinhar para Bolsonaro

Imagem
Segurança do presidente cancela evento em hotel de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e cozinheiro pode perder o emprego Ricardo Noblat Reprodução A pacata cidade de Bento Gonçalves, a 121 quilômetros de Porto Alegre, foi sacudida, na manhã da quinta (8), pela notícia de que agentes federais prenderam um funcionário do Hotel Spa do Vinho, onde o presidente Jair Bolsonaro era esperado nesta sexta (9). Eduardo Lazzari, cozinheiro do hotel, tão logo soube que cozinharia para Bolsonaro, escreveu nas redes sociais: “Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”. Foi o que bastou para ser preso e o evento, no hotel, cancelado por razões de segurança. Mais tarde, depois de depor e de ser liberado, ele pediu desculpas públicas pela reclamação que fez, saiu das redes sociais, mas já era tarde. A dona do hotel, que mora em Santa Catarina, está a caminho de Bento Gonçalves. Lazzari foi suspenso por três dias. Na internet, o post do cozinheiro bombou. E, na Câmara, o deputado bolsonar

POLÍTICA - EX-MARQUETEIRO DE BOLSONARO DIZ QUE ELE NÃO SE ELEGE NEM PARA SÍNDICO EM 2022

Imagem
  Marqueteiro encarregado da campanha de 2018 diz que presidente terá votação mais inexpressiva de um candidato à reeleição na América Latina CONSUELO DIEGUEZ “O presidente Jair Bolsonaro não entregou nada do que prometeu na campanha. Depois que virou presidente, está fazendo essa gestão que estamos vendo, sem qualquer realização. Inaugurando caixa d’água, ponte pronta, e outras obras insignificantes. Foi incapaz de comprar uma vacina que foi oferecida a ele mil vezes, incapaz de tocar as reformas. Nem na área de segurança, que era uma de suas maiores promessas, algo foi feito.” A avaliação é de Marcos Carvalho, principal marqueteiro da campanha de Jair Bolsonaro para presidente, em 2018, marcada pelo uso das redes sociais. O candidato apelou para o elogio da ditadura, além do discurso racista e homofóbico. Carvalho afastou-se de Bolsonaro logo após a eleição, antes mesmo de tomar posse como coordenador de comunicação do novo governo, após ser atacado pelo vereador Carlos Bolsonaro, o