A extrema direita precisou de apenas 2 anos para entrar em decadência

 

Um movimento de direita formado por extremistas se desenhou no Brasil em 2018, possivelmente “surfando na onda “da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, essa direita se municiou de mentiras, fakes e um pseudo comunismo imaginário, baseada em filósofos iletrados para angariar seguidores.

Muitos eleitores, decepcionados por diversos escândalos de corrupção propagados na imprensa, viram neste movimento a “tábua de salvação” e reavivaram o, “American Dream”, um sentimento bastante presente nos brasileiros dos anos 80 e 90 que viam nos EUA o país das oportunidades, enquanto aqui vivíamos o “complexo do vira-lata”.

Neste movimento, políticos, como Dória, Witzel, Crivella e a família Bolsonaro se reafirmando na política, destilando seus preconceitos, ódio às minorias e subserviência aos norte-americanos. No entanto, assim como surgiu este movimento entrou em decadência.

Nos Estados Unidos, o modelo não está sendo bem aceito, as vésperas das eleições o adversário de Trump, Joe Biden, está 8 pontos percentuais à frente, desmascarou as mentiras do atual presidente, que inclusive vive sendo, desmentido, bloqueado, ou têm seus conteúdos deletados pelas redes sociais, pelo excesso de inverdades.

O mesmo acontece com Bolsonaro e seus filhos, que viram sua popularidade cair, restando apenas os fanáticos, não são mais vistos como os paladinos do combate à corrupção, vivem sendo interpelados pela imprensa e pela população e fogem do embate por não ter respostas.

Neste ponto o primeiro que pode sofrer a consequência desta queda do extremismo, é Carlos Bolsonaro, candidato a vereador do Rio de Janeiro, que tem usado todos os artifícios para tentar a reeleição, o que pode não acontecer.

Witzel também não durou muito, o grande corajoso, que dizia que iria “atirar na cabecinha” já está afastado e enfrentando um processo de impeachment por “Suspeita de superfaturamento na compra de respiradores para o combate ao coronavírus;” entre outras coisas.

Dória também teve suas contas bloqueadas recentemente e depois desbloqueadas. O atual governador de São Paulo, tentou desvencilhar da ligação com Bolsonaro logo após a eleição, mas quem consegue esquecer do “Bolsodória” ou da “rasteira” que ele deu no companheiro de partido, Geraldo Alckmin, que disputava a presidência contra o atual presidente.

Até o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que era vice de Dória tenta descolar sua imagem da do governador, para não ser prejudicado pelas parcerias escusas do passado de João.

Por falar em candidatos a prefeito que sofrem por causa de seu padrinho, temos os casos do Crivella e do Russomano, ambos também tentam ser fruto dessa extrema direita, e lideraram as primeiras pesquisas em seus estados, Rio de Janeiro e São Paulo respectivamente, mas tentaram embarcar na onda bolsonarista e assim que o apoio do atual presidente ficou óbvio em suas campanhas, ambos caíram e correm o risco de não ir nem a segundo turno.

Ainda existem alguns candidatos a prefeitos e vereadores tentando emplacar o discurso dessa extrema direita, possivelmente alguns até sejam eleitos, mas a dificuldade de Trump lá fora, já demonstra que esse movimento ruiu como um castelo de areia.


Sociedade Analítica

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