Cantora gospel foi agredida e ameaçada pelo marido três dias antes de violência em shopping do Rio; veja
Ocorrências na Lei Maria da Penha e medidas protetivas
Nesse período, Quesia já havia feito dois registros de ocorrência na Lei Maria da Penha, dois pedidos de medida protetiva — que foram arquivados a pedido da vítima —, além do divórcio litigioso. A cantora afirma que sempre sentiu medo, principalmente porque ele já a havia ameaçado com uma arma, tentou estrangulá-la, além das constantes brigas que aconteciam.
— Está tudo bem dolorido. Têm dias que estou melhor, outros não. Foram muitas coisas. Essa agressão do shopping, só o empurrão e o puxão, mas só eu sei o que passava dentro de casa. Ele sempre me ameaçou, dizia que iria me matar, que iria me jogar da sacada, que tinha coragem para isso. Já me ameaçou com uma arma diversas vezes e até tentou me estrangular em uma das brigas que tivemos — diz a cantora, que desabafa:
— Hoje, eu me arrependo de tudo. É duro falar, mas eu tinha e ainda tenho um sentimento por ele, aquele que rasga por dentro. Mas hoje vocês viram esse vídeo, mas poderia ser um vídeo do meu óbito, de eu caindo da janela ou de ele me jogando da sacada.
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Mãe de três filhos — de 12, 10 e 7 anos—, Quesia Freitas contou que a agressão no shopping, denunciada pelo irmão dela, o também cantor gospel Juninho Black, aconteceu porque Bruno não encontrou um achocolatado que procurava. Mesmo irritado, ele foi assistir a um filme no cinema com a cantora, mas passou a reclamar da roupa que ela vestia, das fotos que fez, até que ela o questionou. Foi nesse momento que as agressões aconteceram. Após a queixa, o marido tentou falar com a mulher na terça-feira, dia 24, e a ameaçou novamente.
— Ele começou a gritar, e eu fiquei com vergonha. Ele me empurrou e eu travei. Mas na hora eu pensei: "Chega! Cansei dessa vida". Estava exausta, e vi que ali, em um lugar público, seria o empurrão que eu precisava para acabar com tudo. Eu perdi a guarda do meu filho mais novo por causa dele. Meu filho o viu me agredindo e dizia que "ele era mau e que tinha medo". Mas é complexo... Hoje tem a ferramenta, que são os vídeos, que provam tudo — fala.
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