NA CONTRAMÃO - Manifestantes convidam pais de alunos da rede privada para fazerem aglomeração no Centro de Caxias (MA) e pedir aulas presenciais

Em Caxias (MA), manifestantes integrantes de escolas privadas, na contramão de tudo que está sendo proposto pelos estados brasileiros, se mobilizam em redes sociais para se juntarem na praça do Pantheon na tarde dessa sexta-feira (05), gerando aglomerações para pedir que escolas privadas permaneçam abertas. 

Diferente do que está sendo colocado nos decretos estaduais e municipais, os manifestantes querem manter abertos os estabelecimentos de ensino, em vez de aderir ao ensino remoto, que é mais seguro, para expor alunos à possibilidade de serem contaminados pela covid-19. 

A mobilização em praça pública está sendo proposta por um pequeno grupo de pessoas que têm escolas privadas, e querem manter as unidades de ensino abertas e com aulas presenciais. Embora seja compreensível que todos estejam sendo afetados pela Pandemia e tenham algum prejuízo por conta da difusão da doença, manter aulas presenciais e deixar escolas abertas, em momento tão crítico de crescimento de casos da Pandemia em todo o país, parece uma atitude contraditória, e, significa sambar na beira do abismo.

Uma das manifestantes em um áudio que circula nas redes sociais, pede que os pais compareçam e mobilizem outros pais para fazerem uma reunião, para não dizer AGLOMERAÇÃO em pleno crescimento da doença.

"Não vai haver problema de aglomeração de pessoas. A única coisa que estamos pedindo é que cada pessoa que vai, leve um pai ou uma mãe da sua escola, aquelas mães que apoiam a escola aberta, porque vai mostrar força, vai mostrar que os pais estão com a gente. Vai ser hoje, 16h na Praça do Pantheon", diz uma manifestante em áudio.

Vale ressaltar que nem todas as escolas particulares compactuam com esta mobilização. Aliás, a escola São José é uma das escolas onde já houve caso de covid-19 e  teve as aulas suspensas após o retorno de aulas hibridas. A escola São José por exemplo, é uma das escolas que não concorda com a mobilização.