Manifestação contra Bolsonaro é registrada em frente ao Congresso Nacional, em Brasília



Grupo tentou inflar boneco de ar que representa presidente. Polícia Militar disse que não havia autorização para ato.


A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) impediu, na manhã desta terça-feira (25), uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em frente ao Congresso Nacional. O grupo pretendia inflar um boneco de ar, com a imagem do presidente.


Bombeiros bloqueiam trânsito, em horário de pico, para retirar faixa contra Bolsonaro no DF

Manifestante detido por estender faixa que chama Bolsonaro de genocida no DF permanecerá preso


Conforme os militares, o grupo não tinha autorização para fazer o protesto. "Não foi apresentada autorização e não foi permitido encher o boneco", disseram os policiais.


O grupo vestia camisetas pedindo "vacina para todos", e o impeachment de Bolsonaro. Eles também carregavam faixas cobrando explicações sobre as 450 mil mortes por Covid-19 no Brasil.



Repressão às manifestações contra o governo

Esse não é um caso isolado de impedimento às manifestações contra o governo Bolsonaro, em Brasília. Nesta segunda-feira (24), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) bloqueou três faixas do Eixo Monumental, na altura da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, para retirar uma faixa contra o presidente, afixada no viaduto.


O bloqueio foi feito, em um horário de bastante movimento no local, entre às 11h30 e 13h30, e provocou congestionamento.


O Corpo de Bombeiros do DF disse que atendeu a um "pedido feito pela Administração da Rodoviária do Plano Piloto, junto à Secretaria de Segurança Pública, para retirar objetos afixados no local, por ser área tombada, que não permite fixação de faixa ou cartazes".


Em março, cinco jovens foram presos pela PMDF enquanto estendiam uma faixa de protesto também contra o presidente, na Praça dos Três Poderes.


Segundo a PM, "o grupo foi detido sob a acusação de infringir a Lei de Segurança Nacional ao divulgar a cruz suástica associando o símbolo ao presidente da República". A faixa chamava o presidente de "genocida".




A Lei de Segurança Nacional nº 7.170 define condutas que atentem contra a segurança do país, ordem política e social. A norma foi publicada em 14 de dezembro de 1983, durante o regime militar.


O decreto prevê crimes que lesam ou expõem a perigo de lesão: a integridade territorial e a soberania nacional; o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito; a pessoa dos chefes dos Poderes da União.


G1

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