POLÍTICA - Mário Assunção pede explicações a Daniel Barros sobre emenda no valor de R$ 350 mil reais, em meio a discussões sobre a CPI da Casa de Saúde


A Câmara Municipal de Caxias voltou a abordar sobre a temática da Saúde. Nessa segunda feira, havia a expectativa da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Os parlamentares afirmam que há a necessidade da investigação dos recursos públicos recebidos pela Casa de Saúde e Maternidade de Caxias, que segundo a vereadora Cinthya Lucena, a empresa recebe do Governo do Estado mais de R$ 1 milhão de reais, mas, a população não utiliza os serviços, como: Tomografia, Ressonância Magnética e exames laboratoriais. E, porque o contrato que antes era com a Prefeitura de Caxias, mudou em 2016, para o Governo do Estado, já que a saúde é municipalizada.



"Eu gostaria de entender, e gostaria de saber, porque que essas marcações da Casa de Saúde, elas são endereçadas para uns e outros não. Se o município tem pendências, vamos tentar corrigir. Agora é uma coisa notória, tudo é direcionado para a cidade vizinha, Matões (MA). Isso é que a gente observa, não se consegue marcar uma ressonância. É uma pergunta que eu quero deixar no ar, para que as pessoas pudessem responder, o vereador Daniel, pudesse respondesse. Como é que a gente faz, porque as pessoas pedem ajuda, a gente não tem como ajudar", afirma, Torneirinho, vereador.


Daniel Barros, na defensiva, tentou se explicar: "Eu não trabalho no hospital, eu não sou funcionário do estado do Maranhão, eu sou vereador de Caxias e advogado de profissão. Mas se o senhor quiser ir lá, eu posso ir com o senhor. Eu posso pegar algumas planilhas, eu posso lhe acompanhar para lhe ajudar.



"Só uma correção vereador. Essa história de que você não pode ser responsabilizado pelo que já passou. Isso aí é uma incoerência. Porque aqui, sabemos que você fez parte do governo, fez parte do executivo, e, isso aí vai ser esclarecido para a população de Caxias. Quero solicitar a Comissão de Saúde que leva a frente essa CPI. Nós estamos sabendo que estão vindo milhões, e, estão sendo feitos o que com esses milhões? Já tem vários anos que esses repasses vêm sendo feitos, e, não de forma transparente (...). Precisamos saber se esses serviços estão sendo prestados", lembra Junior Barros, vereador. 

 

"Sobre a CPI da saúde, eu quero dizer que estou aqui no ponto, para que nós façamos as investigações devidas", afirma Cinthya Lucena, vereadora.


Os vereadores Ximenes, Durval Júnior e Mário Assunção destacaram que a gestão anterior do município somente reclamava de falta de recursos, sendo que os recursos chegavam ao município. Inclusive Mário Assunção apontou para Daniel Barros, que na época era secretário adjunto de saúde, e responsável pela destinação dos recursos, e, afirma que na ocasião era líder do governo, mas a informação repassada era de que nunca tinha dinheiro, ao tempo em que o Antigo Hospital Geral era fechado e a UPA não recebia os recursos, mesmo o governo do estado enviando os recursos mensalmente.


"Nunca tive vergonha dos meus atos. E, o que eu defendia no governo Léo Coutinho, era vossa excelência quem me dava as informações. Eu dizia que a UPA não tinha como ser mantida pelo governo municipal porque vossa excelência me dizia que não tinha recursos. Eu dizia aqui que o Hospital Geral teve que ser fechado para reforçar, porque você excelência me disse que lá não tinha recurso nem para pagar os Anestesistas para fazer as cirurgias", disse Mario Assunção, vereador.


"Hoje, mesmo a prefeitura de Caxias, lá atrás tendo perdido os recursos da UPA e Carmosina Coutinho, os serviços estão melhores. Se for aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito aqui, quem sou eu para me negar a investigar um dinheiro que é do povo", disse Durval Júnior, vereador.


"Porque no final do governo passado, o governo estadual ter direcionado todos os recursos de uma instituição, que é a Casa de Saúde, todo mundo sabem disso, coisa na ordem de milhões, voltando para ser pago pelo Estado, porque o nosso candidato na época perdeu as eleições. E, eu não gosto desse tipo de coisa. Acho que o tratamento tem que ser isonômico. Se o Fábio ganhou as eleições é porque o povo estava descontente, com a maioria dos vereadores, estava descontente com o prefeito que estava na época (...) isso é irregular, porque se a saúde é municipalizada, é justo que os recursos sejam geridos pelo município", frisou Ximenes, vereador. 


Os vereadores lembram que Caxias, com muito trabalho, a gestão municipal conseguiu retirar a imagem de "Maternidade da Morte", que tinha no governo passado, onde os recursos não chegavam na Maternidade Carmosina Coutinho, mesmo o governo do Estado repassando mais de R$ 1 milhão de reais todos os meses. Por isso, a necessidade da abertura da CPI para investigar toda essa situação, que causou grandes prejuízos aos caxienses.


Mario Assunção, também lembrou de uma emenda parlamentar, enviada por João Castelo a Caxias, no valor de R$ 350 mil reais, e, devido a não aplicação da forma devida, Daniel Barros até hoje responde perante a justiça pelo sumiço do dinheiro. 


"Mas eu queria que vossa excelência dissesse também, onde é que foram parar os R$ 350 mil reais da Emenda do Deputado Castelo, que foi sacado no final do governo Léo Coutinho, que até hoje vossa excelência responde no Ministério Público com relação a isso", disse Mario Assunção, vereador.



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